25 de agosto de 2009

Adeus Solidão ~

Adeus, solidão!
Vou fugir da tradição dos poetas sós, sem Amor
Pra me despedir escrevi essa canção
Vou dizer “Bye Bye”, Solidão

Tanto tempo preparando o meu coração para um novo Amor

Amiga, solidão
Olha, se chateie, não!
Reencontrei o Amor
Tchauzinho, eu vou...
Se me reencontrar, pode até me censurar por eu me atirar
Assim a uma paixão

Tanto tempo preparando o meu coração para um novo Amor

Por isso eu digo: Adeus, Minha Amiga Solidão!
Reencontrei o Amor, Minha Amiga Solidão!
Essa canção é um adeus, oh, Solidão!
Até mais...


Amiga Solidão,
Mestra com toda razão
Reencontrei o Amor
Assim, eu vou
Vou tentar lembrar do que pôde me ensinar
Mas, agora não, faça-me o favor

Tanto tempo preparando o meu coração para um novo Amor
Assim eu vou!

24 de agosto de 2009

Atrás de Prédios ~

Seu amor é a vida empilhado apertado
e alta conjunto contra o céu emparelhado.

Desfrutai de algo que já não é imensurável
A distância foi mais forte que teus punhos de aço.

Calaste a todos e até a si mesmo
A procura das cores que não vão cessar

O Edifício indestrutível foi arrematado
As vezes o impossível realmente acontece

Os passos aumentaram
E a estrada também

Escolha o seu caminho
poucas opções você tem

Cuidado com estranhos
Eles querem te derrubar.

Esperam o momento apropriado
Para te atacar e atacar.

E já dizia alguém que um dia fora importante:
Nada é o bastaste, nada nunca é o bastante.

Então, é melhor parar
Não de agir, mas sim para pensar.

Por que suas pernas vão crescer e talvez tombo
seja grande, e para começo, poderá se arrepender.

16 de agosto de 2009

No balanço do ônibus ao rumo do meu lar,

com o fone em meus ouvidos as minhas músicas rolavam.

Eu olhava entre o vidro da janela

a lua que me perseguia pelo caminho.

Cheia e brilhante, tão linda e significante.

Não deu outra, comecei a pensar nela.

"Lifeboats" estava tocando,

momentos de filmes estava acontecendo comigo.

Um sorriso estampou meu rosto,

meu coração se apertou,tudo parecia não importar.

Imaginei sua face na tão bela lua,

desejei ser astronauta para poder chegar lá.

As vezes imagino e penso nos como? e nos por quês?

e logo respondo que é você.

Longe de mim ela está e eu aqui sem nada poder.

Tudo que eu queria é ter ela por perto,

dizer as coisas que sinto tendo certeza do que estou falando.

Comecei a sonhar...

Segurando sua mão, olhando profundamente para seus olhos

me aproximando cada vez mais colocando você no meu colo.

Levantando seu esplendido rosto, mirando a tua boca,

disse que a amava e ela sorriu.

Me aproximei mais e juntei os seus lábios aos meus.

O tempo parou, um grande vácuo espacial ali se formou

e parecia que toda a minha vida só fez sentido

depois que senti o beijo dela.

É tão incrível como ela me faz bem, até mesmo nos meus sonhos...

Os balanços já estavam terminando, minha casa estava logo ali

a lua se cobriu atrás do prédio, com a música no fim

eu apenas dei um ar de otimismo, sabendo que o dia de ter

a minha pequena vai enfim chegar.

Ela me prometeu.

6 de agosto de 2009

Não querer o centro ~

Outras linhas se seguiram,
ao sul você chegou.
Encontrando todo os prazeres,
que pensou que nunca iria achar.
Tirando o proveito de outras pessoas,
sentindo que isso vai machucar alguém.
Não liga para coisas banais,
quer o grande esboço feito.
Suas calças encolheram pela longa manhã,
por causa dos raios de sol que bateu nos seus olhos.
Por favor pegue logo o seu lápis sem ponta,
começando um livro que não buscara a razão.
Tendo feito o piso sobre os teus pés,
já vai enxergar o anel da palavra.
O lixo todo guardado na sua cabeça,
se expande e domina seu corpo.
Trocando ideias com o espelho quebrado,
ele parece entender que seu reflexo é insignificante.
O vento que veio da janela te enganou mais uma vez,
pensava que era uma brisa vinda do mar da praia.
Sonhando enquanto vê aquele que desfigura sua imagem,
retira a intenção de responder com má educação.
Sem motivos para rir de brincadeiras sem graça,
fica esperando o dia em que vai se libertar.
Parou o que mal tinha iniciado,
bebendo o papel da sua cabeceira.
Com a mente embaralhada,
o teu expírito a pulsar.
Chega a hora de ver
que é hora de começar a se cuidar.
Inseguro descoberto,
vagando sem saber o que é correto.
Tirando os pontos da sua cicatriz,
sugando toda as impurezas que ali se formou.
Distante do retrato que lhe dá felicidade,
destrói a lembrança que nunca fora o bastante.
Indeterminada relação,
entre você e a sua vida.
Repara que foi jogado,
de um lugar alto e sujo.
Na caída se sentou,
soltando todo o ar.
Parou bem na ponta,
quis olhar para baixo.
Grande engano cometeu,
ouviu um som desagradável.
O Fim agora chegou,
isso vai acabar.
Pegando suas coisas,
voltando ao norte ele estava.