6 de agosto de 2009

Não querer o centro ~

Outras linhas se seguiram,
ao sul você chegou.
Encontrando todo os prazeres,
que pensou que nunca iria achar.
Tirando o proveito de outras pessoas,
sentindo que isso vai machucar alguém.
Não liga para coisas banais,
quer o grande esboço feito.
Suas calças encolheram pela longa manhã,
por causa dos raios de sol que bateu nos seus olhos.
Por favor pegue logo o seu lápis sem ponta,
começando um livro que não buscara a razão.
Tendo feito o piso sobre os teus pés,
já vai enxergar o anel da palavra.
O lixo todo guardado na sua cabeça,
se expande e domina seu corpo.
Trocando ideias com o espelho quebrado,
ele parece entender que seu reflexo é insignificante.
O vento que veio da janela te enganou mais uma vez,
pensava que era uma brisa vinda do mar da praia.
Sonhando enquanto vê aquele que desfigura sua imagem,
retira a intenção de responder com má educação.
Sem motivos para rir de brincadeiras sem graça,
fica esperando o dia em que vai se libertar.
Parou o que mal tinha iniciado,
bebendo o papel da sua cabeceira.
Com a mente embaralhada,
o teu expírito a pulsar.
Chega a hora de ver
que é hora de começar a se cuidar.
Inseguro descoberto,
vagando sem saber o que é correto.
Tirando os pontos da sua cicatriz,
sugando toda as impurezas que ali se formou.
Distante do retrato que lhe dá felicidade,
destrói a lembrança que nunca fora o bastante.
Indeterminada relação,
entre você e a sua vida.
Repara que foi jogado,
de um lugar alto e sujo.
Na caída se sentou,
soltando todo o ar.
Parou bem na ponta,
quis olhar para baixo.
Grande engano cometeu,
ouviu um som desagradável.
O Fim agora chegou,
isso vai acabar.
Pegando suas coisas,
voltando ao norte ele estava.

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